Aço na construção civil

O tradicional uso da madeira para construções residenciais no Canadá está com seus dias contados, se depender da BONE Structure Systems, empresa sediada em Quebec que está realizando uma campanha entre arquitetos e designers para chamar a atenção para os benefícios do aço.
"Casas metálicas existem há décadas, mas elas nunca realmente se popularizaram”, lembra Marc Bovet, presidente da companhia. "A indústria da construção residencial está amarrada a convenções que ditam que uma casa sólida é construída com madeira ou tijolos, e precisamos mostrar aos arquitetos como derrubar essas convenções".
Adepto da engenharia de precisão, Bovet percebeu o quanto as construções residenciais tradicionais são ineficientes e caras. Então, criou um sistema de vigas e pilares em aço galvanizado de 11 gauge (cerca de um quarto de polegada ou 19 milímetros) que, por ser projetado minuciosamente, pode ser montado no local de forma simples, precisa, sem desperdícios.
Previamente perfuradas para a passagem e acomodação dos sistemas elétricos e hidráulicos, as vigas deslizam e se encaixam em pilares também pré-perfurados e são travadas com porcas e parafusos, formando a estrutura que sustenta o telhado e o piso. "Não é que não goste dos materiais tradicionais", diz, "mas acho que devemos deixá-los para os acabamentos e não para estruturas".
Como tudo é pré-cortado e pré-perfurado, quatro profissionais podem erguer uma casa de até 300 metros quadrados em cinco dias com apenas algumas ferramentas elétricas. "Quando montada, uma casa BONE parece mais com uma escultura do que uma estrutura, ou até mesmo um conjunto de peças de montar", descreve.
Ao contrário das casas de madeira, uma casa de estrutura metálica não apodrece, não atrai insetos e está sempre no prumo. As paredes externas sozinhas suportam todas as cargas, o que permite vãos e balanços maiores e, consequentemente, espaços internos mais amplos, sem a necessidade de muitas paredes internas. O sistema também é flexível: o proprietário pode escolher criar mais salas ou deslocar uma parede sem afetar a integridade da estrutura.
Para solucionar o problema de conforto térmico, placas de poliestireno são fixadas à estrutura exterior e tratadas com uma espuma, aumentando a inércia do material. Folhas de aço são aplicadas sobre a espuma e cobertas com o revestimento de escolha do proprietário seja madeira, pedra ou vinil.
A empresa oferece uma seleção de projetos pré-definidos em diversos estilos e tamanhos, desde chalés a mansões, e também sob encomenda. "O cliente pode comprar um modelo pronto ou ter uma casa projetada do zero".
Bovet acredita que seja o tempo certo para apostar na produção de casas com estruturas metálicas, porque cada vez mais os clientes procuram investir em produtos de qualidade para valorizar seus imóveis e o processo de fabricação patenteado da BONE torna o preço acessível. A empresa entrega uma casa por cerca de 200 dólares o metro quadrado, excluindo o preço do terreno, o que torna o aço um material competitivo, sem mencionar a integridade estrutural e a rapidez e agilidade na construção.
A superestrutura executada em Aço é possui maior custo, devido ao valor do quilograma do material aço, em seu fornecimento e execução, exceto para as lajes de aço incorporado tipo Steel Deck, que não necessitam de nenhum tipo de escoramento possibilitando a execução das demais fases de execução (alvenaria, instalações elétrica e hidráulica, reboco, etc.). 
A execução das vigas em aço é bem mais lenta que o das vigas em concreto. Porém ao comparar o tempo de execução das lajes vê-se que a estrutura das lajes tipo Steel Deck confere uma agilidade muito grande à sua obra. A estrutura em aço torna-se vantajosa no período de tempo executivo, com cerca de 80 (somatório dos períodos de cada etapa) dias contra 119 (somatório dos períodos de cada etapa) dias de tempo de execução em concreto armado.
Entretanto, somente os parâmetros custo global da estrutura e tempo de execução de cada fase executiva, considerados isoladamente até aqui, não bastam para se definir qual é o tipo de estrutura mais vantajoso. Para uma analise comparativa realista foram elaborados os cronogramas físicos da execução para cada tipologia estrutural, contemplado a execução da infraestrutura e da superestrutura de forma compatibilizada.

Manifestações patológicas nas Lajes


Modulação

Boa tarde.

Segue link de interessante matéria sobre modularização de edifícios comerciais. Também pode ser aplicado a residências, mas com maior complexidade. Antes de qualquer intervenção consulte um especialista!

Modularização comercial

Concreto colorido

De prédios culturais a hotéis de luxo
Muito empregado em projetos voltados para casas de cultura, o concreto colorido viabilizou em Cascais, na Costa do Estoril, em Portugal, o museu da artista plástica Paula Rego. Consumiu 750 m³ do material e é apontado como uma das mais arrojadas obras da recente arquitetura portuguesa. Em Cracóvia, na Polônia, o Museu da Aviação Lotnictwa Polskiego tem uma arquitetura que lembra um origami (arte com dobraduras de papel) e também se valeu do concreto colorido para se viabilizar. Foram pigmentados 3.500 m³ do material. Já a Vila das Artes, em Heiry, na Coreia do Sul, tem vários pequenos edifícios – cada um de uma cor -, usados para oficinas de arte e como espaço para eventos de artistas populares.
Para mostrar a versatilidade do concreto colorido, o fórum internacional escolheu o teleférico Ahornbahn, na Áustria, e o estádio Soccer City, na África do Sul, onde placas do material revestem as obras. Conceito semelhante foi usado na reconstrução do prédio da prefeitura de Middelburg, capital da província holandesa de Zeeland. O material foi escolhido também para revestir as salas de envelhecimento de vinho na adega Antión, em La Rioja, na Espanha. Utilizou-se cerca de 12.000 m³ de concreto colorido na obra, assim como para construir o hotel ESO, no Chile.
Porém, dos 15 cases mostrados no fórum, dois são emblemáticos: a Ponte Arsta, em Estocolmo, e o hotel Emirates Palace, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). O primeiro, por que exigiu ações inovadoras para o bombeamento do concreto colorido em uma estrutura de 19,5 metros de largura, 26 metros de altura e 993 metros de comprimento. Foram empregados 6 mil m³ do material na ponte que desafogou o sistema ferroviário da capital sueca. No outro caso relevante, impressiona o volume de concreto colorido usado. O edifício, cuja arquitetura lembra um palácio, é atualmente o maior do mundo no uso do material, consumindo 243 mil m³.
Veja as 15 obras mais importantes no uso do concreto colorido
http://www.forumcoloredconcreteworks.com/downloads.asp




Modelo MOLA: Genial!!

Bom dia neste início de 2015!!!

Você, que tem quer ingressar na engenharia civil com enfase estrutural e acha que ainda não tem vocação, veja o vídeo.




Quer seu projeto esrtrutural com qualidade? Entre em contato por e-mail ou Facebook
Consagrado em obras do Minha Casa Minha Vida, para edifícios com até cinco pavimentos, o sistema construtivo de paredes de concreto é usado pela primeira vez no país para erguer torres com mais de dez andares. A iniciativa está a cargo da RICAM Incorporações e Empreendimentos Imobiliários, que em Barueri, na região metropolitana da cidade de São Paulo, constrói dois prédios – um com 20 e outro com 17 pavimentos. (Visite o site aqui)
Tecnologia de paredes de concreto gerou ganho de seis meses no cronograma da obra
O cronograma apertado e a racionalização do canteiro de obras é que levou a construtora a adotar esse modelo. “Entre as variáveis, pesaram rapidez de execução; diminuição do efetivo de funcionários; intenção da empresa em aprimorar e repetir as mesmas tipologias de plantas dos pavimentos; supressão de etapas consecutivas à estrutura, como revestimentos internos e externos, e diminuição de consumo de água na obra e também da quantidade de entulhos”, explica o engenheiro civil Paulo Cezar de Oliveira Marra, gerente de obras da construtora.
Concreto autoadensável
De acordo com o gerente de obras da RICAM, a solução para a mão de obra foi contratar empresas terceirizadas especializadas em atuar com o sistema construtivo de paredes de concreto. Quanto ao concreto, chegou-se a um consumo de 6.700 m³, utilizando material autoadensável e com resistência variando entre 30 MPa e 40 MPa. “Com as soluções encontradas, ganhamos aproximadamente seis meses no cronograma de obras, em relação à alvenaria convencional”, diz Paulo Marra.
Prédio Vista Bella: consumo de 6.700 m³ de concreto autoadensável
Para viabilizar as torres do Vista Bella Residencial Club, a construtora utilizou formas de alumínio que não possuem nem rebites nem emendas na face que faz contato com o concreto. Além disso, elas eram mais leves que as formas convencionais – pesando menos de 18 kg/m² -, e já vinham com vãos para janelas e portas. A tecnologia permitiu executar, em média, um pavimento a cada quatro dias.
Outra característica do empreendimento é que ele utiliza um sistema misto, entre autoportante e com pilares e
estacas. “Nosso projeto é interpretado de forma autoportante, mas existem vários pontos da estrutura onde a armação é mais densa, por meio de armadura dupla, o que a deixa parecido com uma região de pilar”, relata Paulo Marra.
Com 294 apartamentos, todos com área útil de 53 e 55 m2 e dois dormitórios, as torres erguidas através do sistema de paredes de concreto serão concluídas no primeiro semestre de 2015.

Início de obra!

Olá!

A obra começa com a contratação de um bom profissional da Engenharia e Arquitetura para a elaboração dos projetos Arquitetônico, Estrutural, Hidrossanitário, Elétrico, etc.

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